
Quem é você? Já parou para refletir um pouco sobre isso?
Em um mundo onde nos convidam a ser espelho dos demais, ser você mesma é um ato de coragem.
Contudo, demora um pouco até que nos apropriemos de quem somos.
Porque a maior parte do tempo, nessa vida corrida, nós nos limitamos a consumir modelos prontos.
Não paramos para investigar mais sobre nossos gostos e nossa personalidade.
Ser você mesma exige tempo
A vida é um processo, estamos sempre aprendendo coisas novas, mesmo quando não procuramos fazer isso.
Porque a vida ensina. Cada tropeço, cada vitória, tudo nos faz aprender.
E ser você mesma é um processo que requer estudo e compreensão.
Para isso é necessário entender mais sobre como você funciona, quais são seus sonhos, como quer ser vista...
A coletividade
Mas o fator coletividade importa, porque a vida se dá em comunidade.
Por isso, o outro também é peça fundamental na construção do nosso repertório.
Dessa forma, não há nada de errado em se identificar com o estilo de uma pessoa e admirar esse estilo.
Quando começarmos esse processo de buscar se entender melhor e expressar nossa singularidade, copiaremos diversas pessoas.
Até que um dia encontraremos nossa própria maneira de expressar quem somos.
Porque todas temos um poder imenso guardado em nós: o poder de sermos nós mesmas.
Mas usamos pouco essa ferramenta e seguimos admirando quem já aprendeu a usar isso!
Quando nos conhecemos, ficamos mais seguras, filtramos os palpites alheios sobre nós.
Não é mais o que outro diz quem somos, mas o que sabemos que somos.
Também, não nos rendemos às compras por impulso, porque temos consciência do que precisamos, não é mais simples nos convencer a comprar o que não queremos.
Além disso, não ficamos preocupadas em provar nada para ninguém.
Colorida, neutra… seja o que quiser ser!
Muitas mulheres que conheço já se questionaram pelo fato de gostarem de todos os estilos.
Elas disseram que quando fizeram consultoria de estilo, puseram-nas no estilo criativo.
Mas elas não se viam assim.
Porque se vestir de modos variados eram uma de suas facetas.
No meu livro eu chamo isso de Personas de Estilo™.
Por mais que nós tenhamos um jeito habitual de nos vestirmos todos os dias, há dias que queremos experimentar algo novo.



Queremos sair do que é óbvio para nós e testar outras combinações. Não precisamos seguir uma linha editorial para os outros verem.
Mas sim, seguir nossos objetivos, nosa intuição, nossos gostos também.
Dessa maneira, a mulher colorida pode querer provar das combinações neutras e a que sempre se vestiu de forma neutra pode experimentar um mix de estampas.
Isso não é ser inconsistente, isso é ser verdadeira. Isso é viver!
Ouse ser você mesma
O estilo sempre será pessoal e fugir disso produzirá visuais caricatos e chatos de usar.
Nem eu, nem você precisamos ser mais coloridas ou mais neutras, ou mais isso ou aquilo, o que precisamos é ser nós mesmas!
Quer usar cor e misturar estampas? Faça!
Mas se quiser vestir bege e azul marinho e se sentir feliz e representada, siga! Não há problema.
Que arriscar outro “eu”? Então teste!
Então, chega de nos justificarmos porque não usamos isso ou aquilo, porque não estamos na moda, porque repetimos roupa…
E vamos começar a entender quem somos e fazer escolhas conscientes de acordo com isso e não com o que mundo espera que sejamos.
Isso é viver uma Moda Fora da Caixa!
Abrace seu estilo com autenticidade e propósito e seja a sua melhor versão.
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