O que seria um guarda-roupa mais consciente?
Aquele no qual as escolhas são bem pensadas no que diz respeito ao tecido, produção, orçamento…
Um guarda-roupa mais consciente contém roupas que você usa e não descarta em nome da próxima novidade.
Para isso, é necessário investir em roupas de alta qualidade, acabamento e bom caimento.
Além disso, consertar em vez de descartar é uma prática de consumo consciente também.
Vejamos 7 pontos que você pode observar para um guarda-roupa mais consciente.
1 – Valorize o que você já tem
Que tal cuidar bem das peças que você já possui em casa antes de sair comprando peças novas?
Lave sempre de acordo com as instruções da etiqueta e nada de abandonar aquelas peças que estão com um pequeno rasgado ou manchinha, vale a pena consertar.
2 – Planeje antes o que comprar e só traga para casa se não houver dúvidas
Vai às compras? Leve sempre o seu bloquinho com as peças que precisa comprar e não abra espaço para itens fora do planejamento.
O planejamento minimiza as compras por impulso.
Mas também ameniza o efeito das campanhas publicitárias sobre nós.
Olhamos, achamos lindo, mas lembramos: “não está na minha lista”.
Importante: não compre aquilo que deixou dúvidas.
Pois essas roupas das quais não temos certeza são aquelas que enconstamos em algum lugar do armário.
3 – Compre menos e melhor
Para ter um guarda-roupa mais consciente, compre menos.
Eu já fui muito descontrolada com consumo de roupa, comprometendo alta parte do meu orçamento com prestações em lojas.
Comprar menos não é algo que você consegue da noite para o dia. É preciso ir aos poucos.
Para isso, estabeleça um teto de gastos e não o ultrapasse.
De cinco a oito por cento dos seus ganhos é o que os especialistas em finanças recomendam para gastos com roupa.
A qualidade da roupa é muito importante para que a peça dure mais e assim você precise comprar menos.
Logo, invista em tecidos naturais mais encorpado, resistente às lavagens, reduza os sintéticos.
4 – Tenha cuidado com as promoções
Amamos promoções! Por quê?
Pelo fato delas nos darem a ilusão de economia.
Mas é indispensável olhar cada detalhe das peças antes de sair aproveitando as ofertas.
Observe os detalhes das peças. Procure por defeitos. Não compre roupa ruim só porque o preço é baixo.
5 – Revise sempre suas peças e faça combinações novas
Antes de se desfazer de uma peça, vista-a novamente. Se há aquela dúvida quanto à doação ou venda espere mais um pouco.
Certa vez, eu achei que deveria doar um dos meus poucos cardigans porque fazia tempo que não o usava.
Mas antes, combinei com outras peças de roupa que não as de costume. Foi um novo olhar sobre a peça.
Resultado: fiquei com o cardigan.
6 – Dê uma chance para as peças de segunda mão
Que tal experimentar comprar em um brechó?
Você pode achar peças incríveis por um preço super convidativo.
Tenha o cuidado de escolher bem a loja, ver o tecido, observar etiquetas e se comprar pela Internet faça isso de sites confiáveis.
Mas evite consumir em demasia. Peças de segunda mãos são mais em conta, mas consumir em excesso nesses locais continua sendo consumismo.
7 – Reduza os itens de Fast Fashion
As grandes varehistas de moda rápida (Fast Fashion) nem sempre seguem a legislação trabalhista local.
Procure minimizar as compras nessas redes e priorizar o consumo de marcas locais.
Deixe as Fast Fashions internacionais para produtos específicos que você procura mas não encontrou, depois de uma busca ativa, nas lojas nacionais.
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